martes, 19 de junio de 2012

Construções sustentáveis reduzem o desperdício. BRASIL

Prédio Inteligente Sustentável no Rio de Janeiro. Fonte: Globo tv

[...] Um prédio inteligente, que já está pronto, foi todo concebido - da sua planta original até a utilização - em economizar água e energia.
Duas torres se destacam no centro do Rio. O prédio é considerado um exemplo, a começar pelo estacionamento. A garagem de um prédio verde estimula os proprietários de carros que usam um combustível menos poluente.
O motorista que tem um carro movido a gás natural ou a álcool combustível tem vagas exclusivas, especiais aqui no prédio.
Tudo foi desenvolvido para consumir menos. Na energia e no uso da água. Sensores automáticos pensam em iluminação da seguinte forma: na parte interna do prédio mais longe das janelas, há mais lâmpadas acessas e mais necessidade de luz artificial. À medida que se aproxima das janelas, as lâmpadas estão apagadas, aproveitando toda a iluminação que vem do lado de fora, de graça.
“O vidro é especial. Ele tem produtos químicos que fazem com que o calor fique no lado externo”, explica o diretor de projetos de construção Luiz Henrique Ceotto
Além disso, têm os elevadores. Eles são uma pequena usina de força. A cada momento em que freiam, ao chegar a um andar, produzem uma carga elétrica utilizada no instante seguinte, quando ele retoma o movimento. Com tudo isso, a economia de energia chega a 30%.
E a economia de água chega a 50%, com medidas, como recolher a água da chuva e a que é condensada pelo sistema de refrigeração. Sobra água até para um laguinho na portaria.
Mas não são apenas os prédios comerciais. Os edifícios residenciais já nascem com esse compromisso - ser uma construção sustentável, com ajuda da tecnologia.
Em um mar de prédios, não se vê sequer um aproveitamento da energia solar. A não ser em um edifício. Um coletor solar garante luz de graça para as saídas de emergência e para as escadas, que precisam ficar permanentemente acesas. Só assim, já há uma economia de 20% na conta de luz.
Um dos pontos mais importantes desse esforço está na garagem. É o chamado "poção".
“Essa água vem da captação da água da chuva e das torneiras dos chuveiros. Ela vem pra cá, é armazenada, daqui vai pra uma estação de tratamento e retorna na água de descarga e nas próprias plantas do prédio e para lavar garagem", explica a síndica Cristina Suzarte.
Um bom exemplo para as próximas gerações, que já sabem muito, mas sempre é bom relembrar.