Palestra “Sustentabilidade nos Edifícios de Saúde”. LASUS. Brasília, BRASIL

Autor  da nota:

Juan Carlos Guillén Salas

Na quarta feira, 18 de abril, a Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (ABDEH), Regional Distrito Federal, apresentou o evento: Palestra “Sustentabilidade dos Edifícios de Saúde” e Sessão de autógrafos do livro “Tecnologias e Sustentabilidade para a Humanização dos Edifícios de Saúde”. O evento foi realizado no Auditório da Livraria Cultura do Shopping Casa Park, Brasília, no horário das 19h00 às 21h00.

O evento - organizado e apresentado pela Profª. Drª. Eliete de Pinho Araujo[i] (arquiteta), Diretora da Regional Distrito Federal – foi constituído em quatro blocos. O primeiro bloco, da introdução, apresentação da ABDEH; segundo, dos antecedentes da elaboração do livro “Tecnologias e Sustentabilidade para a Humanização dos Edifícios de Saúde”; terceiro, da palestra propriamente dita, “Sustentabilidade dos Edifícios de Saúde” e; o quarto, último, Sessão de autógrafos do Livro.

No primeiro bloco, da introdução ao evento, a Profª. Drª. Eliete de Pinho Araujo fez a apresentação da ABDEH. A professora expôs a missão da instituição, sua organização, às realizações e projetos e o site da instituição[ii]. A Professora finalizou sua apresentação indicando que neste mês, abril, a ABDEH, entre os diferentes temas que aborda, está abordando o tema da Sustentabilidade e; extendeu um convite ao público presente e à sociedade brasiliense a participar da Regional Brasília da ABDEH.

No segundo bloco, dos antecedentes à publicação do livro “Tecnologias e Sustentabilidade para a Humanização dos Edifícios de Saúde”, a Profª. Doutoranda Júlia Fernandes[iii] fez a apresentação do contexto em que foi desenvolvido o Livro. A professora discorreu desde a apresentação do Laboratório de Sustentabilidade Aplicada à Arquitetura e Urbanismo (LASUS)[iv] até a publicação do Livro. Abordando a pesquisa desenvolvida pelo LASUS sobre Estratégias Bioclimáticas Sustentáveis para a Gestão do Espaço Urbano e Arquitetônico, pelo Curso de Educação a Distancia REABILITA, como o primeiro REABILITA propiciou que o Ministério da Saúde – por meio do LASUS – a capacitação de 50 profissionais, arquitetos e engenheiros, relacionados com Hematologia e Hemoterapia do Brasil dentro do Programa Nacional de Qualificação da Hemorrede e, a organização do Curso de Capacitação em Arquitetura e Engenharia para à Área da Saúde, Hematologia e Hemoterapia.

No terceiro bloco, da palestra propriamente dita, “Sustentabilidade dos Edifícios de Saúde”, a Profª. Drª. Marta Adriana Bustos Romero[v] fez uma apresentação detalhada das Estratégias Bioclimáticas Sustentáveis aplicadas aos Edifícios de Saúde. A professora discorreu desde o impacto do crescimento e contaminação urbana até as Estratégias Bioclimáticas Sustentáveis e de Humanização dos Edifícios de Saúde. Abordando os temas dos microclimas urbanos, a função da vegetação e a água no meio urbano, as formas regulares das edificações, a qualidade ambiental e humanização do meio urbano, sustentabilidade, a construção sustentável, os critérios de Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), os métodos de análise, o zoneamento bioclimático, a carta solar, a avaliação qualitativa das edificações e a simulação computacional.

E no quarto bloco, e último, da sessão de autografo do livro “Tecnologias e Sustentabilidade para a Humanização dos Edifícios de Saúde”, a Profª. Drª. Marta Adriana Bustos Romero, palestrante principal, junto à Profª. Drª Eleite de Pinho Araujo e a Profª. Doutoranda Júlia Fernandes, passou a oferecer uma sessão de autógrafos e fotos.

Brasília, BRASIL, 18 de abril de 2012

P. S. Os interessados em obter uma cópia completa do vídeo (Alta definição,18 GB  e uma duração de 1h30), enviar um e-mail  ao e-mail para contato: arq.jcguisal@gmail.com

[i] Arquiteta, professora do Curso de Arquitetura da Centro de Ensino Universitário de Brasília.

[ii] www.abdeh.org.br

[iii] Arquiteta, pesquisadora do Laboratório de Sustentabilidade aplicada à Arquitetura e ao Urbanismo (LASUS) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília e professora do Curso de EAD REABILITA.

[iv] LASUS. www.lasus.unb.br

[v] Arquiteta, Coordenadora do Laboratório de Sustentabilidade aplicada à Arquitetura e ao Urbanismo (LASUS) e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília e Curso de EAD REABILITA.

Energia Solar em Estádios no Brasil

O Mineirão também vai usar a luz do sol como fonte de energia. Seis partidas da Copa do Mundo de 2014 vão ser disputadas em Belo Horizonte.

A cobertura do Mineirão vai dobrar de tamanho. E a novidade do projeto quase ninguém vai ver. Ficará por cima: um sistema de geração de energia.

“Vai ficar muito bom, vai ser uma coisa muito chique”, afirma Leonardo da Cruz Freitas, operador de guincho.

O sistema é com placas de silício, mesmo material usado para fazer chips de computador. As placas transformam a radiação solar em eletricidade.

Aproveitando a energia do sol, o Mineirão vai produzir cerca de 80% de toda a energia elétrica que ele vai consumir. É o suficiente para abastecer, a cada dia, mil e duzentas residências de porte médio.

“Mesmo com tempo nublado ele gera energia ”,explica Lauro Vilhena, professor eletrônico PUC.

Serão sete mil placas ocupando toda a cobertura de concreto: dez mil metros quadrados.

O Mineirão vai fazer uma troca. Como durante o dia o consumo no estádio é pequeno, a energia que sobrar vai para a rede de abastecimento da cidade. E em dias de jogos, principalmente à noite, a rede devolve a energia ao estádio. Uma espécie de compensação.

“Durante 25 anos esse sistema vai ficar aqui, funcionando, gerando energia. Quanto mais você gera energia por fontes que não poluem, é como você estar deixando de consumir. Então, qualquer economia de energia é bem vinda”, explica Alexandre Heringer, gestor de projetos energias renováveis da Cemig.

A conversão de energia solar em eletricidade também será feita no Maracanã- o suficiente para abastecer 240 casas.

No Mineirão, as placas começam a ser instaladas em setembro. E vão contribuir para o estádio conseguir a certificação de empreendimento ambientalmente sustentável.

“Nós temos outras ações também, como reuso de água e o reaproveitamento de materiais na fase de construção”, diz Ricardo Barra, diretor Consórcio Minas Arena.

Leonardo quer ver na prática o sistema funcionando. Mas já gostou. “Quando aparece qualquer coisa para economizar e gerar energia é muito bom”, afirma o operador de guincho Leonardo da Cruz Freitas.

Fonte: Jornal Nacional

Etiquetagem de Eficiência Energética para Edificações

Fonte da Palestra: Labee. UFSC.